sexta-feira, 25 de junho de 2010

Está consumado.

"Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam". João 1: 11.

Diante do texto bíblico de Marcos 15 (base para a lição desta semana), resolvi olhar em direção à multidão. Quem gritou: "crucifica-o"? Uma multidão composta principalmente por Judeus. Isso mesmo, o povo que gritava em uníssono "crucifica-o" era formada por muitos descendentes das doze tribos. Muitos cujos pais, avós, tios, haviam sido libertados do poder do faraó do Egito pela poderosa mão de Deus, pai de Jesus Cristo. Aquele era o povo que esperava o Messias de Deus, mas quando Ele veio não o perceberam. Tamanha era a convicção deles de que Jesus não era aquele a quem esperavam, que foram firmes nas suas colocações diante de Pilatos: "Não temos rei senão César". João 19: 15.

Porém, antes de nos empolgarmos em acusá-los, voltemos a nossa atenção para nós mesmos. A própria Palavra chama a responsabilidade para nós que agora temos a proposta de receber a Jesus.

"Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus (...)". João 1: 12.

Sei que durante esses dias já falamos muito acerca do fim dos tempos, mas creio que o Espírito Santo de Deus tem insistido neste tema. Esse é o nosso tempo. São os nossos dias, aqueles mencionados nos evangelhos, no Apocalipse. A minha pergunta é: será que temos percebido o Messias? Temos percebido a realidade da salvação por meio do Senhor Jesus Cristo?

Quem é Jesus, o Cristo, para mim e para você? Ele deve ser aquele que deu sua vida em lugar da minha por um motivo: para que eu vivesse a sua vida em troca. Eu preciso corresponder ao sacrifício do meu Salvador, preciso me sentir constrangido a isso! Preciso de muito mais que meras palavras. É necessário que eu torne palavras em ações. Tenho que gastar meu tempo, meu dinheiro, meus melhores dias, os melhores anos da minha vida amando ao próximo como a mim mesmo, amando os meus inimigos e orando pelos que me perseguem, atendendo ao ide do Mestre, fazendo discípulos, sendo assíduo e participante na minha Igreja porque foi lá onde Jesus me chamou e é lá onde me ensina e me alimenta espiritualmente. Preciso fazer a diferença! Precisamos, todos nós que dizemos que o amamos, fazer com que esse amor seja não fingido, não somente de palavras. Eu preciso me doar para o serviço do meu Mestre.

Através deste estudo, somos (temos que ser) impactados pela profundidade do significado espiritual do sacrifício supremo do Cordeiro de Deus naquela cruz.

É impossível não encerrar com o chamamento a um momento a sós com Deus para lhe agradecer pela liberdade espiritual de que desfrutamos agora, a qual nos permite adentrar o Santo dos Santos para oferecer diretamente ao Pai nossa adoração, nosso sacrifício de louvor.

"Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente, e acrescenta: 'dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais'. Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles. Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Lugar santíssimo pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo". Hebreus 10: 16-20.

"Entrai por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome. Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações". Salmos 100: 4 e 5.

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