sábado, 24 de julho de 2010

A postura do que ora.

Sempre aprendemos que a oração é conversar com Deus. É exatamente no tema da oração que nos concentraremos nesta lição da EBD.
Um dos textos propostos para o nosso estudo é o de Mateus 6: 5-7. Lá o Senhor Jesus, pessoalmente, dá instruções do que é certo e do que é errado ao orarmos. Ele começa dizendo o que NÃO FAZER: não seja como os hipócritas (ou fingidos). Por quê? Eles oram publicamente para que todos os vejam. Essa será sua única recompensa. Já que não buscam que Deus os ouça e atenda, mas sim, o seu próprio enaltecimento através dos elogios das pessoas, é somente isso que terão.
Jesus então diz: vocês não, sejam diferentes. “Mas vocês, quando orarem, retirem-se, completamente a sós, fechem a porta atrás de vocês, e orem ao seu Pai secretamente; e seu Pai, que conhece os seus segredos, recompensará vocês”. (Mateus 6: 6 – versão Bíblia Viva)
Agora veio o que DEVEMOS FAZER. Aquele que ora busca, realmente, conversar com o Pai, falar com Ele, ouvi-lo e ser ouvido. A busca correta é por um relacionamento, um diálogo aberto e sincero com o nosso Pai. Por isto é que, Jesus volta ao que NÃO DEVEMOS FAZER para completar: “Não fiquem recitando sempre a mesma oração, como os pagãos fazem, pois pensam que as orações repetitivas é que são eficientes. Lembrem-se: seu Pai sabe exatamente o que vocês precisam, até mesmo antes que pesam a Ele!” (Mateus 6: 7 e 8 – versão Bíblia Viva) O segredo pra alcançar o coração de Deus e chamar a sua atenção não está em repetir a mesma oração, porque não é a insistência que muda a situação e faz Deus se inclinar para ouvir o nosso clamor. O que a bíblia nos ensina no livro dos Salmos é que a grande chave para tocar o Pai é cultivar um coração quebrantado e espírito contrito.

“Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”. Salmos 34:18
“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. Salmos 51:17
Só depois de ensinar a postura/atitude do verdadeiro adorador em oração, Jeus Cristo continuou a falar e ali ensinou a oração padrão. Assim é que continua o texto bíblico de Mateus 6. Isto nos indica a ordem de importância das coisas para Deus. O conjunto é necessário. A combinação harmônica entre a nossa postura e aquilo que dizemos em oração. Portanto, é bem melhor se dentro de nós, com todo o nosso ser, formos os adoradores a quem o Pai procura.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Que em seu nome seja pregado o arrependimento.

Em mais esse texto trataremos do arrependimento. O projeto da implantação do Reino de Deus na terra teve o seu ponta-pé inicial com a proclamação da necessidade de arrependimento feita pelo profeta João Batista. "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus". (Mateus 3:2)

O texto bíblico sobre o qual lançaremos os nossos olhares hoje (Lucas 24:45-47), traz à tona a questão do arrependimento sob a perspectiva do cumprimento das profecias em Jesus e com ele o dever de pregar o arrependimento para obter perdão dos pecados. Foi a vida, morte e ressurreição do Senhor que abriu as portas, rasgou o véu de alto a baixo para que pecadores de todas as nações pudessem ter os pecados apagados mediante um arrependimento de coração.

Jesus Cristo, o Messias, agora nosso intercessor junto ao Pai contempla a realidade e profundidade do arrependimento interior e então perdoa o pecado, justifica e santifica o ser humano. Resta a nós buscar o arrependimento e ir mais além, apresentá-lo a toda a humanidade como discípulos do Senhor que somos.

Diante disto, afirmamos mais uma vez o que já conhecemos: Deus tomou a iniciativa para promover a salvação dos homens. Logo em seguida, apresentou a imprescindibilidade do arrependimento por nossa parte. Mas, no tocante aos crentes que já caminham firmemente buscando o aperfeiçoamento até chegar à medida de Cristo, a resposta só estará completa se pregarmos o arrependimento no nome de Jesus. Sua resposta à iniciativa de Deus já está completa?

 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Para que venha o refrigério.

Desde que iniciamos o mês de julho temos sido levados pelo Espírito Santo de Deus a uma dedicação mais intensa à prática das disciplinas espirituais. Ou seja, estamos vivendo um mês em que o Senhor requer de nós maior consagração. Ler a bíblia mais regularmente, reforçar o hábito da oração, praticar o jejum mais vezes e etc. Nesta semana estaremos voltados para o tema do arrependimento como uma das disciplinas cristãs. E hoje olharemos o texto de Atos 3:19-21. Diz:

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio".

Esse texto segue uma cena bastante conhecida: a cura do coxo que vivia à porta Formosa do templo. Após a manifestação clara da glória de Deus e do poder outorgado a Jesus Cristo, Pedro se dirige às pessoas que presenciaram o fato e lhes chama ao arrependimento.

Quando o texto bíblico trouxe o "para quê" do arrependimento despertou em mim a lembrança de um outro momento registrado na Bíblia: a descrição (e confissão) que o rei Davi fez acerca do que sentia ao cometer pecado contra Deus. Está em Salmos 32:1-6. Ali ele relata a sensação de que, enquanto não confessava o seu pecado os seus ossos envelheciam. Esta passagem confirma a de Atos. O refrigério, o alívio pela presença de Deus, só veio a Davi quando ele confessou e se arrependeu do seu pecado. Sim, vale ressaltar, o arrependimento deve vir acompanhado da confissão. A bíblia diz: "se confessarmos o nosso pecado Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça". I João 1:9 Foi exatamente o que o rei Davi precisou fazer.

Trazendo uma lição para a realidade das nossas vidas, torna-se fácil a identificação. Inúmeras vezes estamos sentindo a direção, o toque do Espírito Santo para nos conduzir a enxergar a necessidade da confissão e arrependimento. Relutamos, discordamos da opinião de Deus, achamos que não precisamos confessar, arrepender, perdoar, pedir perdão. Mas, o peso da mão do Senhor permanece sobre os nossos ombros ou mesmo dentro do nosso coração até que, enfim, dobremos a nossa dura cerviz e nos curvemos a obedecer ao Espírito. Então, depois do arrependimento, o alívio é imediato e como nos alegra o coração! Não tarde em confessar o seu pecado. Não se demore em demonstrar o arrependimento para que venham os tempos de refrigério.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Água sobre os sedentos.

Neste mês seremos levados a refletir sobre o tema que encontramos em Isaías 44:3. É a promessa de Deus de que derramará do seu Espírito sobre aquele que está sedento, sobre a terra seca e sobre toda uma descendência.
Esta promessa, caminha junto com a que a Biblia registra em Joel 2 a partir do verso 28. As duas possuem o mesmo sentido, caminham para o derramar do Espírito Santo de Deus.
Entretanto, o desafio não está em receber a promessa. Desafiador é atentar para o trecho que se apresenta antes da promessa. Veja Joel 2 a partir do 12.
Este é o objetivo de estudarmos este tema no mês de Julho: cumprir a condição para receber a promessa. Isto porque, no próximo mês completaremos mais um ano de existência como igreja de Cristo em Riachuelo/SE. E, se Jesus Cristo não voltar antes, acontecerá naqueles dias que o Senhor derramará do seu espírito sobre toda a carne os nossos filhos profetizarão, os jovens terão visões e os velhos sonhos.
Cremos nisto pois, Deus já tem nos trazido ao coração que a partir do mês de agosto fará novas todas as coisas!
Deus seja louvado!
É por esta direção que caminharemos na classe dos jovens da EBD nos dedicando a relembrar e exercitar com ênfase as disciplinas cristãs: leitura bíblica, oração, jejuns, busca pelos dons do Espírito.
Sabemos que continuaremos sendo guiados pelo Senhor. Queremos nos conservar atentos à sua voz.