terça-feira, 29 de junho de 2010

FOI TREMENDO!!!

Não sou das pessoas que cultivam o hábito de contar seus testemunhos próprios sempre. Acredito que nenhum de nós que fazemos parte da Centenário temos esse costume. Mas, creio também que em algumas oportunidades isso é importante e somos conduzidos por Deus a fazê-lo para que Ele mesmo use essas nossas experiências para edificar outras vidas. Assim, vou compartilhar uma experiência que vivi na semana passada, mas até hoje marca o meu coração.

Sábado passado fui chamada para auxiliar irmã Margarida e Deilza na limpeza do templo. Eu fui. Passei quase toda a tarde lá. Entretanto, confesso que não pensei que aquela atividade fosse me render tantas reflexões. Enquanto eu lavava os banheiros, o santuário, uma alegria tão grande tomou conta de mim... Fiquei orgulhosa de mim mesma. Sabe aquela sensação de dever cumprido que nos enche o cJustificaroração quando sabemos que fizemos a coisa certa? É isso. Não, na verdade foi muito mais do que isso. Foi um sentimento que é impossível explicar com exatidão.

Eu sempre soube que as coisas do santuário de Deus são diferentes, especialíssimas, separadas só para Ele. Sempre disse que as atribuições dos levitas começam pegando no pesado, na limpeza dos banheiros e tal. Mas, nunca tinha sentido o peso dessas palavras, desses conceitos. Tudo ali é ungido, repousa sobre o prédio, sobre os utensílios, sobre os instrumentos, sobre o som uma atenção/cuidado especial do Senhor.

Quando eu me dediquei a limpar tudo aquilo da melhor maneira, com o melhor de mim, senti a bênção do Senhor. Ali, como um bálsamo, o Médico dos médicos vai curando as feridas da alma, acalentando o nosso coração, aliviando a carga que trouxemos sobre nossos ombros durante toda a semana. O Senhor limpa conosco! Sim, Ele fica lá com a gente acompanhando o serviço e nos presenteando em troca por nosso esforço.

Eu nunca tinha vivido isso. E nunca vou esquecer como foi bom lavar os banheiros da Casa de Deus!

Muita gente já foi a congressos buscando experimentar o "tremendo" de Deus. Pois eu digo que ajudar na limpeza da minha Igreja foi uma experiência impactante. FOI TREMENDO! E eu recomendo a todos que quiserem viver uma experiência profunda com Deus!!!

"Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos! A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo". Salmos 84: 1 e 2.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Está consumado.

"Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam". João 1: 11.

Diante do texto bíblico de Marcos 15 (base para a lição desta semana), resolvi olhar em direção à multidão. Quem gritou: "crucifica-o"? Uma multidão composta principalmente por Judeus. Isso mesmo, o povo que gritava em uníssono "crucifica-o" era formada por muitos descendentes das doze tribos. Muitos cujos pais, avós, tios, haviam sido libertados do poder do faraó do Egito pela poderosa mão de Deus, pai de Jesus Cristo. Aquele era o povo que esperava o Messias de Deus, mas quando Ele veio não o perceberam. Tamanha era a convicção deles de que Jesus não era aquele a quem esperavam, que foram firmes nas suas colocações diante de Pilatos: "Não temos rei senão César". João 19: 15.

Porém, antes de nos empolgarmos em acusá-los, voltemos a nossa atenção para nós mesmos. A própria Palavra chama a responsabilidade para nós que agora temos a proposta de receber a Jesus.

"Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus (...)". João 1: 12.

Sei que durante esses dias já falamos muito acerca do fim dos tempos, mas creio que o Espírito Santo de Deus tem insistido neste tema. Esse é o nosso tempo. São os nossos dias, aqueles mencionados nos evangelhos, no Apocalipse. A minha pergunta é: será que temos percebido o Messias? Temos percebido a realidade da salvação por meio do Senhor Jesus Cristo?

Quem é Jesus, o Cristo, para mim e para você? Ele deve ser aquele que deu sua vida em lugar da minha por um motivo: para que eu vivesse a sua vida em troca. Eu preciso corresponder ao sacrifício do meu Salvador, preciso me sentir constrangido a isso! Preciso de muito mais que meras palavras. É necessário que eu torne palavras em ações. Tenho que gastar meu tempo, meu dinheiro, meus melhores dias, os melhores anos da minha vida amando ao próximo como a mim mesmo, amando os meus inimigos e orando pelos que me perseguem, atendendo ao ide do Mestre, fazendo discípulos, sendo assíduo e participante na minha Igreja porque foi lá onde Jesus me chamou e é lá onde me ensina e me alimenta espiritualmente. Preciso fazer a diferença! Precisamos, todos nós que dizemos que o amamos, fazer com que esse amor seja não fingido, não somente de palavras. Eu preciso me doar para o serviço do meu Mestre.

Através deste estudo, somos (temos que ser) impactados pela profundidade do significado espiritual do sacrifício supremo do Cordeiro de Deus naquela cruz.

É impossível não encerrar com o chamamento a um momento a sós com Deus para lhe agradecer pela liberdade espiritual de que desfrutamos agora, a qual nos permite adentrar o Santo dos Santos para oferecer diretamente ao Pai nossa adoração, nosso sacrifício de louvor.

"Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente, e acrescenta: 'dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais'. Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles. Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Lugar santíssimo pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo". Hebreus 10: 16-20.

"Entrai por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome. Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações". Salmos 100: 4 e 5.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os dez mandamentos da juventude

Por Ulises Oyarzún

1. Se você é jovem, ame mais as pessoas que as coisas.

2. Se você é jovem, cultive seu caráter mais que sua aparência, pois a segunda é passageira, visto que a primeira marcará sua eternidade.

3. Se você é jovem, aprenda a perdoar, para que tenhas a segurança de que Deus fará o mesmo por você.

4. Se você é jovem, não brinque com o sexo na intenção de encontrar amor. Não transforme esse presente de Deus em simples genitalismo.

5. Se você é jovem, morra por seus ideais, não renuncie a seus princípios, mantenha uma disciplina e ela te sustentará num dia mal.

6. Se você é jovem, não corras para chegar primeiro, mas para ir mais longe.

7. Se você é jovem, viva com o coração no céu e seus pés na terra, sobretudo no meio daqueles que sofrem.

8. Se você é jovem, que seu projeto de vida esteja centrado em ajudar os outros, mais do que ajudar a si mesmo.

9. Se você é jovem e fica irritado, que seja para defender aqueles que não conseguem se defender.

10. Se você é jovem, viva sabendo para que vive. Que a morte não te surpreenda vivendo uma vida sem vida.

Ulises Oyarzún é pastor de juventude da PIB de Concepción, Chile e blogueiro http://ulisesoyarzun.blogspot.com/

Este texto foi retirado do site : www.juventudebatista.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FAMÍLIA

Faz algum tempo que venho pensando sobre fatos, acontecimentos que têm se tornado tão freqüentes e rotineiros que por muitas vezes nós tratamos com se fosse normal, algo comum.

"Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e os matarão" (Mateus 10.21).

Pois exemplifiquemos então:

Semana passada houve a seguinte matéria, "filha manda namorado matar o pai, pois o pai não aceitava o seu namoro". Essa semana em Siriri um caso bem parecido uma garota de 13 anos é acusada de matar o pai também por problemas de interferência dos pais nos relacionamentos dos filhos. E por ultimo o caso mais próximo e conhecido nosso onde o adolescente de 15 anos matou a facadas outro rapaz por uma desavença entre os mesmos em uma festa em Riachuelo.

Vamos lá então. Os problemas familiares não começaram agora e muito menos terminarão agora. Como disse Pregador Luo: "Pluq, plaq, zum, sem Deus não vai a lugar nenhum", pois sabemos que só DEUS pode resolver completamente esses atritos. Algo que começou com a inveja de Caim sobre Abel (Genesis 4) e não fica somente por ai, em Genesis 12 lemos a promessa que Deus faz a Abrão de formar a partir dele uma grande geração, mais o que acontece com o nosso "Pai na Fé" por julgar que Deus tardava a cumprir sua promessa resolveu dar uma mãozinha a DEUS e arrumou um filho com Agar. A preferência entre filhos "Isaque amava a Esaú, porque comia da sua caça; mas Rebeca amava a Jacó" (Genesis 25.28), Os filhos de Eli (I Samuel 2), Davi e Bate - Seba (II Samuel 11), e poderia passar um dia citando exemplos da conseqüência de quando a família sai do projeto de DEUS.

Por isso querido, é importante entendermos que se você não construir sua família no alicerce que é o Senhor Jesus Cristo sua família também estará sujeita a essas coisas então devemos ter cuidado em como tem sido o nosso relacionamento familiar para que não venhamos a dar brechas para que coisas ruins aconteçam em nossa casa.

Há algumas semanas eu ouvi uma pregação da irmã Ester Linhares que me fez pensar muito sobre isso quando ela usava como exemplo o pai dela que optou por ele e a família dele servirem ao Senhor, só que ela e os irmãos dela cresceram, casaram constituíram suas famílias e agora eles precisam cada uma tomar essa decisão com suas famílias, entenda que cada um de nós precisa eleger Jesus Cisto como Senhor e Salvador de nossas vidas, de nossas casas, de nossas famílias, precisaram ensinar aos nossos filhos desde pequenos quem é DEUS, quem somos nós e qual o plano Dele para nossas vidas. Como fala a música de Eyshila "Quero que meus filhos saibam que eu sou amado, e que através de mim eles conheçam o Teu cuidado".

Devemos ser exemplo em nossa geração, pois que diferença você faz para sua família se no momento em que você precisa repreender ou aconselhar um filho por uma decisão errada que ele tomou ou está para tomar ele simplesmente lhe dá as costas, ou pior, como citamos nos exemplos iniciais, lhe espanca até a morte.

Reflita comigo: o pai era contra o namoro e ele foi morto pelo dito cujo do genro, ele tinha ou não razão para ser contra o relacionamento da filha? Uma adolescente de 13 anos tem maturidade para estar casada? Nesse caso nós vemos o perigo da paixão na cabeça dos nossos adolescentes a ponto de matar o pai por ser contra o relacionamento. Nós temos o dever de ensinar a eles a diferença entre amor e paixão.

Agora, o caso mais absurdo e que mais me chamou atenção: o garoto de 15 anos que matou um rapaz a facadas. Ele estava tão tomado pela ira que deu uma facada num rapaz que separou a briga porque queria continuar a esfaquear a vítima mesmo depois dela já estar desacordada por ter elevado um golpe no coração. Mas, há uma diferença entre esse caso e os demais, pois o adolescente teve o apoio da mãe ao ter tirado uma vida.

Então começamos a perceber como muitas famílias estão destruídas, longe do projeto de DEUS, mais queridos cuidado, pois sei que todos conhecem algum exemplo de família cristã que passam por problemas familiares. Então irmão, acompanhe seus filhos, com quem eles andam, aonde vão, com quem eles conversão no MSN, no ORKUT, no CELULAR, etc. Para que depois você não venha a se lamentar e se perguntar: "onde foi que eu errei? Pois o simples fato de seu filho ir à igreja todos os domingos é o começo, mas não quer dizer que ele estará livre das drogas, do álcool, das festas, de um casamento não planejado com alguém que ele não ama, é preciso ensiná-los a orar, a ler a bíblia, a louvar a DEUS em espírito e em verdade.

"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele". (Provérbios 22.6).

"Não desanima não, pois Jesus já ta vindo, quem plantou chorando vai colher sorrindo" (Pregador Luo)


Josinei Almeida

PROF. SUBSTITUTO DA CLASSE DE JOVENS NA EBD


segunda-feira, 14 de junho de 2010

O sinal do fim dos tempos.

Iniciamos mais uma semana e já devemos começar a nos dedicar ao estudo da próxima lição da EBD. Já ultrapassamos quase todo o evangelho de Marcos. Durante esta semana nos debruçaremos sobre os capítulos 13 e 14.
O capítulo 13 tem início com o episódio em que os discípulos de Jesus chamam a sua atenção para a construção do templo de Jerusalém. Eles observam e elogiam a beleza do templo, referindo-se à própria construção, ao prédio em si. Na tradução da NVI (Nova Versão Internacional): "(...) Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas!"(v.1)
A esta exclamação o Senhor responde causando surpresa e espanto aos seus discípulos: "Você está vendo todas essas construções?, perguntou Jesus. Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas". (v.2)
É preciso que, ao olharmos para o texto bíblico, entendamos que a destruição de Jerusalém (com seu templo) já se cumpriu. Segundo alguns teólogos unidos a historiadores, Jesus profetizava acerca da destruição que ocorreu no ano 70 d.C. quando Roma tomou Jerusalém.
Entretanto, os sinais seguintes da fala de Jesus estão realcionados a acontecimentos de um futuro bem distante daquela época em que foram profetizados. Dizem respeito aos dias de hoje. Nós sim, estamos muito mais perto de ver a volta Cristo. Logo, precisamos atentar para estes sinais proféticos muito mais agora.
Há um texto em Mateus (24:1-35) que corresponde a este de Marcos 13. Vamos recorrer a ele desta vez. No verso 3 do texto de mateus 24 a pergunta é feita a Jesus: "E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?" Jesus desenvolve uma lista com todos eles. São aproximadamente 6. Pois bem, hoje faremos diferente: vou lançar um desafio para que compartilhemos o desenvolvimento desta lição. Examine a sua bíblia, tanto o texto de Marcos, como o de Mateus e ainda Lucas 21:5-37, enumere os sinais profetizados por Jesus e comente conosco cada um deles relatando uma matéria jornalística que comprove o cumprimento das escrituras. Sei que há várias e várias reportagens que nos ajudarão a entender o quanto já está próximo o final dos tempos. E também tenho certeza de que será muito mais eficaz o estudo se o desenvolvermos juntos aqui no blog.
Aguardo a postagem dos comentários de vocês!
Ester Linhares Lima Andrade

sábado, 12 de junho de 2010

A parábola dos lavradores.

Continuando o estudo da nossa lição, agora já nos transportando para o capítulo 12 de Marcos, nos deparamos com a parábola dos lavradores. Esta mesma passagem pode ser encontrada em Mt. 21:33-46 e Lc. 20:9-19. Para todos nós que temos interesse em entender as escrituras, é importante buscar essas outras referências também. São outras versões dessa mesma história, sob o olhar de cada evangelista.

Na parábola, Jesus conta a história de um homem que plantou uma vinha, providenciou tudo pra que ela "funcionasse" bem, depois arrendou a vinha a alguns lavradores e se ausentou. Fez uma viagem.

Pára tudo!!! Afinal quem sabe o que é arrendamento? Vamos buscar o significado. Afinal, queremos entender o que nos conta a parábola. A melhor explicação que encontrei foi a seguinte: arrendamento acontece quando o proprietário de um bem cede o direito de usar e o gozar dos frutos da sua propriedade por um certo tempo e mediante pagamento por parte do arrendatário. Parece com a locação, mas, as prestações não são mensais e o prazo é bem mais longo. Ufa! Pronto. Entendemos o que o dono da vinha fez. Ele cedeu o direito de uso e gozo aos lavradores e depois de um tempo enviou seus servos para receberem parte da colheita (o pagamento por usar e gozar dos frutos da vinha). Foram enviados 3 servos. Aos dois primeiros os lavradores agrediram e ao último mataram. Depois destes, ainda muitos outros foram à vinha no entanto, o destino foi o mesmo.

Então, o dono vinha concluiu que só lhe restava enviar seu filho. Acreditava que a ele respeitariam. Mas, atenção! Olhando bem para o versículo 6 poderemos observar um detalhe: "faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho AMADO. (...)" Não era qualquer filho, era o único, o amado. E que dor encheu o coração daquele pai quando percebeu que seu filho foi morto, assim como os seus servos.

No desenrolar da história, a pergunta: "o que fará então o dono da vinha? (v.9)". Devido à graça redentora de Jesus Cristo, o filho amado, hoje nós sabemos muito bem o que o "dono da vinha" fez:

  1. Ele "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16).
  2. Ele nos chama de filhos amados também. "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus". (I João 3:1).
  3. Não somente amou. Ele provou o seu amor. "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8).
  4. Ele nos escolheu, nos separou para uma tarefa especial, mesmo sabendo quem somos. "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda". (João 15:16)
  5. Ele nos justificou e nos glorificou. "E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou". (Romanos 8:30)

Por estes motivos e por muitos outros que vivenciamos, talvez devêssemos parar agora e deixar que as lágrimas rolem em nossa face em agradecimento por tudo o que Deus tem feito por você e por mim. E mais do que isso, devemos nos levantar e resplandecer (Is. 60:1) e frutificar, honrando o sacrifício de Jesus na cruz do calvário em nosso lugar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A entrada triunfal; a purificação do templo e a maldição da figueira.

Nossa lição desta semana abrange Maros 11 e 12. Isto faz necessário filtrar alguns episódios, dando destaque a outros. Infelizmente, o nosso espaço e tempo não são suficientes para exaurir os temas propostos. É claro que isto não nos impede de debater pontos abordados nos comentários postados por vocês.
Comecemos pela entrada de Jesus em Jerusalém: aquele era o domingo da semana em que Jesus seria crucificado; a grande festa da páscoa estava pra começar. Jesus entrou em Jerusalém, não como líder político ou militar, montado em seu cavalo ou dirigindo carro romano puxado por cavalos; foi até lá como gentil e pacifico humilde Rei montado sobre um jumentinho exatamente como fora predito por Zacarias 9.9. Atente para o fato de que Jesus Cristo veio para cumprir toda a escritura. E foi exatamente o que Ele fez ao entrar na cidade de Jerusalém conforme o profeta tinha escrito.
Nos próximos versículos (11-21) dois acontecimentos pouco comuns foram registrados: a maldição da figueira e a purificação do templo. O primeiro estava relacionado ao segundo (alegoricamente). A figueira prometia frutos, mas não os produzia; embora o templo fosse um lugar dedicado a Deus, a verdadeira adoração havia desaparecido. Ao purificar o templo, Jesus demonstrou sua ira por uma vida religiosa sem conteúdo. Aqueles que afirmam ter fé, mas não colocam as palavras de Jesus em pratica, são semelhantes a figueira estéril. As severas palavras de Jesus a figueira podiam ser aplicadas a nação de Israel, que tinha apenas aparência frutífera, mas espiritualmente era estéril.
Só neste ponto já poderíamos parar para refletir bastante naquilo que a bíblia quer nos ensinar. Não devemos nos comportar como o povo representado por aquela figueira. É necessário que o crente produza frutos. Deus trabalha para nos incentivar a isto a todo momento. A bíblia ainda complementa dizendo em outro trecho que se conhece a árvore pelos frutos que ela dá. É preciso que o mundo nos conheça pelos nossos frutos!
A lição continua...

OBS: esse texto foi elaborado por Márcia Karoline, aluna da classe de jovens da EBD, com o auxílio da Bíblia de Aplicação Pessoal e dos comentários de Sheed.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O JOVEM RICO.

Só relembrando, estamos estudando Marcos 10 como texto básico para a nossa lição da EBD desta semana. Já conversamos sobre a questão do divórcio e agora pensaremos a respeito do episódio do Jovem Rico, que econtramos nos versículos 17-31 daquele texto.
A bíblia nos traz um diálogo itrigante, travado entre Jesus e o tal jovem. Ele aborda o Senhor reverenciando-o, colocando-se de joelhos diante dEle. Inicia-se a conversa com: "Bom Mestre (...)", ao que Jesus responde com a indagação: "por que você me chama bom?" e retruca: "ninguém é bom, a não ser um, que é Deus".
A partir desta respota do Mestre, desde logo Jesus já define uma coisa: a questão não é ser bom. Para alcançar a vida eterna, a questão definitivamente não é ser bom.
Mas, daí também nos vem um pensamento: porque Jesus escolheu esta resposta? A nosso ver, aquele jovem aparece na frente do Mestre querendo mostrar-lhe sua "perfeição" em seguí-lo, em obedecer à lei. Então, Jesus, que conhecia o seu coração, já derruba esta presunção do rapaz.
Mas, de fato, é preciso reconhecer: ele cumpria os mandamentos desde a mocidade, desde a sua adolescência. E, no entanto, o verso 21 nos traz Jesus falando-lhe com amor: "falta-lhe uma coisa".
Naquilo que estava escrito, o jovem rico era perfeito, no cumprimento dos mandamentos ele era "o cara". Mas diante do Mestre lhe falatava uma coisa. E que coisa? Jesus completa: "vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha siga-me". (v. 21). Então, o que lhe falatava? Será que a intenção do Senhor se resumia a incentivá-lo a fazer caridade? Será o interesse de Jesus em simplesmente ver o jovem se desapegar das suas riquezas? Não.
A colocação de Jesus cristo é muito mais profunda: falta-lhe a essência! Sim, falatava àquele jovem rico algo que transcende o conjunto de bens materiais e o cumprimento da lei morta. Falta a ele entender que a essência do evangelho de Cristo é o amor. Faltava compreender que os mandamentos foram dados por Deus para servirem a um ideal de vida humana diferente, excepcional! Falta-lhe enxergar o que há nas entrelinhas das escrituras sagradas. Aquela interpretação que só o Espírito Santo é capaz de revelar.
Se aquele jovem rico entendeu a profundidade da proposta do Mestre, não sabemos. Mas, o que o texto da bíblia mostra como desfecho da história, é que ele "afastou-se triste" (v. 22). O jovem saiu da presença do Mestre porque não conseguiria ir tão longe. E Jesus o respeitou. Não chamou de volta, não gritou por ele, não o segurou, não o impediu de ir.
Creio que este trecho nos deixa tantas lições que não conseguiria dar seguimento a esta postagem como tentativa de exaurir o tema. A partir daqui, meu querido aluno, é pessoal. Você e eu precisamos fazer um "selá", ou seja, uma pausa para reflexão (daquelas que vemos nos salmos). Para só então sabermos: no lugar do jovem rico, o que Jesus me responderia? O que me falta?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Folha em branco

Certo dia eu estava aplicando uma prova. Os alunos em silêncio tentavam responder as perguntas com certa ansiedade. Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse: "Professor pode me dar uma folha em branco?" Levei a folha até sua carteira e perguntei por que queria mais uma folha em branco. Ele respondeu: "Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez". Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele. Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que Deus lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, tentativas frustradas e uma confusão danada... Acho que agora seria um bom momento para pedir uma folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz. Assim como tirar uma boa nota depende somente da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que damos aos ensinamentos do professor: nosso Deus. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar dez, ser o melhor, mas em buscar e seguir a direção do mestre. Ele deseja ajudá-lo. Portanto, só depende de você levantar a mão e pedir sua presença. Deus só não lhe dará uma folha em branco como também limpará as folhas sujas, borradas e amassadas de sua vida como o alvejante precioso do seu sangue derramado lá na cruz. Comece hoje mesmo pedindo a Deus que tome sua vida e a limpe. Entregue sua vida a Deus, confie nele e não se arrependerá.

Anônimo.

"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade" (Lamentações 3. 22-23).