quarta-feira, 14 de julho de 2010

Para que venha o refrigério.

Desde que iniciamos o mês de julho temos sido levados pelo Espírito Santo de Deus a uma dedicação mais intensa à prática das disciplinas espirituais. Ou seja, estamos vivendo um mês em que o Senhor requer de nós maior consagração. Ler a bíblia mais regularmente, reforçar o hábito da oração, praticar o jejum mais vezes e etc. Nesta semana estaremos voltados para o tema do arrependimento como uma das disciplinas cristãs. E hoje olharemos o texto de Atos 3:19-21. Diz:

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio".

Esse texto segue uma cena bastante conhecida: a cura do coxo que vivia à porta Formosa do templo. Após a manifestação clara da glória de Deus e do poder outorgado a Jesus Cristo, Pedro se dirige às pessoas que presenciaram o fato e lhes chama ao arrependimento.

Quando o texto bíblico trouxe o "para quê" do arrependimento despertou em mim a lembrança de um outro momento registrado na Bíblia: a descrição (e confissão) que o rei Davi fez acerca do que sentia ao cometer pecado contra Deus. Está em Salmos 32:1-6. Ali ele relata a sensação de que, enquanto não confessava o seu pecado os seus ossos envelheciam. Esta passagem confirma a de Atos. O refrigério, o alívio pela presença de Deus, só veio a Davi quando ele confessou e se arrependeu do seu pecado. Sim, vale ressaltar, o arrependimento deve vir acompanhado da confissão. A bíblia diz: "se confessarmos o nosso pecado Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça". I João 1:9 Foi exatamente o que o rei Davi precisou fazer.

Trazendo uma lição para a realidade das nossas vidas, torna-se fácil a identificação. Inúmeras vezes estamos sentindo a direção, o toque do Espírito Santo para nos conduzir a enxergar a necessidade da confissão e arrependimento. Relutamos, discordamos da opinião de Deus, achamos que não precisamos confessar, arrepender, perdoar, pedir perdão. Mas, o peso da mão do Senhor permanece sobre os nossos ombros ou mesmo dentro do nosso coração até que, enfim, dobremos a nossa dura cerviz e nos curvemos a obedecer ao Espírito. Então, depois do arrependimento, o alívio é imediato e como nos alegra o coração! Não tarde em confessar o seu pecado. Não se demore em demonstrar o arrependimento para que venham os tempos de refrigério.

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